quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

É Natal, é Natal lalalalalaaaaa

Hellou my darlings! Hoje é dia 3 de Dezembro... CONTAGEM DECRESCENTE PARA O NAAAAATAAAAAL!!!

Não sei se gostavam de ver a série Roswell, mas eles diziam que a Isabel (ou a giraça da Katherine Heigl) era uma Christmas' Nazi. Eu também sou assim. Não giraça como a Katherine, mas um bocadinho obcecada demais pelo Natal. Adoro as iluminações, pensar no que vou oferecer às pessoas, fazer os embrulhos, comer azevias, sonhos de abóbora, o arroz doce, o bolo rei, os presépios, as arvores... sou uma Christmas' Nazi para desgraça dos que me rodeiam (o meu pai odeia... e quando digo odeia, é mesmo ODEIA o Natal. É tipo o Grinch. Nada consegue animá-lo nesta época).

É claro que talvez exista mais razões para a minha familia se assemelhar ao Grinch nesta data e não aos tarados do Natal, já que a minha mãe faleceu em Dezembro, uns dias antes do Natal, mas eu cá amo verdadeiramente o Natal, porque me recordo dela! Não de quando estava doente mas dos Natais felizes que passámos! A decorar a nossa árvore, a embrulhar os presentes, de quando tinhamos árvores naturais que decorávamos com algodão e pais natais de chocolate... Ela também era uma Christmas'Nazi por aquilo que me recordo e é em homenagem a ela que já tenho a minha caixa de "ferramentas" aberta e tenho a mesa da sala em palvorosa com caixas e peças de gesso e frascos reciclados de, devo dizer, óptimos rebuçados do Harrod's oferecidos por uma hóspede.

A nossa geração está a estragar o significado do Natal. Ainda há uns dias, uma amiga se queixava de ter que comprar coisas paras oferecer e eu disse: "Porque não fazes uns biscoitos com formas natalicias e ofereces numa caixinha bonita?" e eis que oiço a resposta: "mas quem é que quer receber biscoitos pelo Natal?!" O meu coração até parou por um segundo... Eu lembro-me que em míuda as prendas de Natal eram coisas simples! Uma caixinha de bonbons, e sim, mesmo peugas ou coisas para o enxoval. Coisas que as pessoas nos davam com carinho e que nós gostavamos mesmo que no fundo preferissemos a mais recente Barbie. Mas quando crescemos, não deveríamos ganhar consciência que o mais importante não é comprar uma prenda altamente tecnologica ou carissima, e sim o simples acto de oferecer algo como quem diz "lembrei-me de ti"? Lamento imenso, mas não tenciono mudar o meu modo de dar prendas. Coisas feitas por mim ou livros, ou chocolates. Coisas simples. Coisas que pensei, concebi e preparei a pensar naquela pessoa em especifico. Hoje em dia os míudos recebem tantas e tantas prendas no Natal, tantos e tantos brinquedos que já não dão qualquer valor a nada no mundo, e, eu... bem... gosto de dar valor ao pouco que recebo e gostava que dessem valor ao que ofereço...

LONG LIVE THE HAND MADE PLEDGE!!!

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