quinta-feira, 2 de junho de 2011

Lisbeth...

Ai Lisbeth... desde que vi os filmes que fiquei ligeiramente apaixonada pela personagem. Em parte porque me revejo um pouco (apesar de não ter piercings, nem crista, nem tatuagens - estas principalmente só porque tenho medo que a tinta me faça alergia, já que eu sou alérgica a tudo e mais alguma coisa), e por outro lado porque foi belamente interpretada pela Noomi. Até o nome Lisbeth. Adoro! Claro que depois dos filmes, tive que comprar os livros (naquela edição fofa da Bertrand) e estes até têm lugar de destaque na minha estante - pus de lado para que se veja o dragão, da tatuagem dela, em grande plano.

Devo dizer que ainda gostei mais do livro (como creio ser habitual a todos os ratinhos de biblioteca), mas o filme nunca me saiu da memória e vejo agora que foi uma bela adaptação da obra.
Confesso que foi uma bela surpresa, e provou-me mais uma vez, que por vezes as criticas que lemos das obras não querem dizer nada. Quando andei a investigar os livros, por causa dos filmes, li criticas que a personagem da Lisbeth é um exagero, quase uma super-heroina e bla bla bla e tudo o que eu vejo quando leio os livros e vejo o filme é uma mulher extremamente humana, que já sofreu muito e que é por isso que é tão soturna. Só quem já sofreu entende que depois disso, nunca mais somos totalmente felizes e alegres. Até mesmo eu, que o que sofri não foi directamente e sim ao ver o sofrimento da minha mãe... a perda dela nunca mais deixou de ensombrar a minha alma. Tive mesmo fases, em que como a Lisbeth só queria estar à parte do mundo, e vestir-me toda de preto para a imagem por fora espelhasse a côr da minha alma. Claro que ultrapassamos a dor. Mas nunca totalmente... O medo de se voltar a repetir... esse, fica sempre cá.
Fiquei fã e viciada e já não consigo largar a 2º volume da saga

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