segunda-feira, 24 de junho de 2013

A nova polémica da blogoesfera

Sobre o texto supostamente escrito pelo Brad Pitt sobre a Angelina...

Uma coisa a dizer:

(e podem linchar-me já, e dizer que sou uma songa monga e bla bla bla whiskas saquetas bla bla bla)

Eu achei bonito. Eu partilhei na minha pagina de Face. Eu não quero saber se é verdadeiramente escrito pelo loiro que não envelhece, ou não. Eu achei bonito. Não me venham com merdas (porque são isso mesmo, merdas) de que "AI eu não preciso que o meu marido me diga que eu sou a maior da minha aldeia, porque eu já sei que sou!" ou " Eu não preciso de homens para ser feliz!!" ou ainda "A mulher é um reflexo do seu homem?!?! que nojo! que condescendência!!"


DEIXEM-SE DE MERDAS! Só isso!!!

Se uma depressão se cura assim? Não! Mas se uma mulher infeliz, se cura assim? Sim! Se é de depressão ou não que se fala no texto, não sei! Nem quero saber! É bonito, porque é a realidade! Tenho amigas que têm tudo para ser mulheres felizes! Boas famílias, filhos lindos, trabalho, amigos... mas têm maridos que são uma merda e que nem para beijar o chão que elas pisam, servem! E são mulheres felizes? São as maiores da sua aldeia? Não!! Pelo contrário! Estão sempre exaustas, estão sempre infelizes, sem forças e sem vontade de ir para casa... Se ter um marido é significado de ser feliz? Não! Ter um BOM marido é logo 99.9% do caminho andado? Acredito piamente que sim! E acredito, porque eu sempre fui "depressiva" (não digo que sofri de depressão, que nunca sofri, mas até o conhecer também nunca fui verdadeiramente feliz!), sempre tive a auto-estima baixa, muitas vezes nem tinha forças nem vontade para sequer sair do sofá e desde que o conheci, a minha vida mudou. Ainda hoje, ao fim de 10 anos, quando o vejo o meu coração bate mais forte. Ainda sinto as borboletas no estômago. Sinto-me verdadeiramente e plenamente feliz! Não é à toa que lhe digo que ele trouxe a Luz à minha vida rodeada de Escuridão! Não é à toa que o amo! Não é pelas prendas que ele me oferece, pelas flores que ele me oferece, pelas férias que fazemos... ele faz-me sentir iluminada! Ele faz-me sentir abençoada! Ele faz-me acreditar que Deus, afinal possa existir! Se ele entrou na minha vida, só pode ser um desígnio divino!

Deixo de ser feminista por dizer que foi um Homem (e sim, um Homem; porque os outros nem rapazes são) que me deu sentido à minha vida? Deixo de ser feminista por dizer que a partir do momento em que o conheci, comecei realmente a viver?

Não! E talvez o que vocês precisem mesmo, é de conhecer um Homem a sério! Que vos trata de igual para igual! Que demonstre que vocês são especiais! Que demonstre que são amadas! Que são únicas!

Deixem-se de merdas, pode ser?

E com isto, não estou a dizer que as mulheres solteiras são umas infelizes! Que só se pode ser feliz ao lado de um homem... Não! Só estou a dizer que, quem vive uma relação, se não tiver um bom marido do seu lado, é impossível ser feliz! Se tiver um homem que chega a casa, atira-se para o sofá, em vez de brincar com os filhos joga Playstation, deixa as meias pela casa, não leva sequer para o lixo as fraldas do bebé, trata a mulher como uma coisa que lhe serve para fazer o comer e lavar a roupa... é impossível que essa mulher seja feliz, não?

O homem não é mais do que a mulher, mas a mulher também não é mais do que o homem. Chama-se a isso igualdade, minha gente. E só com um marido-bom, pode existir uma esposa-feliz.

Capice?

Agora, deixem-se de merdas! Porque raio, é que vivem para encontrar defeitos nas coisas e nas pessoas? Aquilo até pode ter sido escrito na inocência (até porque foi escrito num país em que as mulheres são tratadas abaixo de cão) para demonstrar que os homens devem respeitar as mulheres. Devem amá-las e acarinhá-las para que estas sejam seres humanos mais felizes. Mas nãaaaaaao! Claro que foi escrito por um porco chauvinista que quer demonstrar que as mulheres não têm alma, nem sonhos, nem vida a não ser aquela que o marido encarecidamente lhe permite... Epá! Deixem-se de merdas e preocupem-se com coisas mais interessantes.

Sem comentários: